Segundo uma divulgação feita pelo Instituto da Mobilidade e dos Transportes (IMT), as inspeções periódicas de veículos vão sofrer alterações importantes a partir do dia 1 de novembro.

Estas alterações contemplam as novas realidades, como os veículos híbridos e elétricos, a introdução de deficiências específicas de veículos de transporte de crianças e de deficientes, e de deficiências relacionadas com os sistemas EPS (Direção Assistida Eletricamente), EBS (Sistema Eletrónico de Travagem) e o ESC (Controlo Eletrónico de Estabilidade). Sobre esta questão, o IMT afirma que haverá um “desdobramento de todas as deficiências, detalhando a sua definição para que as mesmas sejam comparáveis entre inspeções realizadas por diferentes inspetores e para que sejam perfeitamente entendíveis pelos proprietários dos veículos inspecionados”, sublinhando que “esta nova definição e classificação de deficiências resulta da transposição da diretiva 2014/45/UE”.

Para além destas alterações, haverá também duas notáveis novidades: o controlo da quilometragem e das operações de “recall” das marcas (chamadas à oficina para corrigir anomalias detetadas pelos fabricantes).

Sobre o controlo da quilometragem, o IMT referiu que haverá “controlo de alteração do número de quilómetros entre inspeções, no sentido de precaver eventuais fraudes de manipulação dos conta-quilómetros nos atos de transações de veículos usados. Ou seja, será anotada esta informação na ficha de inspeção que se manterá como informação obrigatória nas inspeções subsequentes”. Relativamente ao controlo das operações de “recall”, estas serão feitas quando se envolverem “questões de segurança e aspetos relativos à proteção do ambiente”.

Fonte: Jornal de Noticias